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Governo do Estado concede mais de 70 bolsas a Jovens Multiplicadores dos Centros da Juventude

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Estado investe R$ 2,4 milhões anuais em 57 bolsas em cada um dos seis CJ
Estado investe R$ 2,4 milhões anuais em 57 bolsas em cada um dos seis CJ - Foto: Alessandro Sasso
Por Giovanni Disegna

Na tarde desta quarta-feira (18), 74 jovens dos Centros da Juventude (CJ) do Estado receberam cartões do benefício social dos Jovens Multiplicadores - bolsa paga pelo Governo do Estado no valor de 598 reais mensais. Cada um dos CJ conta com até 57 jovens multiplicadores simultaneamente, somando 2,4 milhões de reais anuais investidos.

Um dos jovens que recebeu o cartão, foi Nicolas Gonçalves Cafarete, do Centro da Juventude de Viamão. Ele compartilhou que entrou no Programa há três meses, mas que já sente os benefícios em sua vida. “Eu era uma pessoa muito tímida, mas já melhorei muito nisso. Desde então o CJ faz parte de mim. Aqui somos ouvidos e compreendidos”, diz.

Jovem compartilhou a mudança que o POD fez em sua vida
Jovem compartilhou a mudança que o POD fez em sua vida - Foto: Alessandro Sasso

O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Mateus Wesp, participou do evento realizando a entrega dos cartões. “O auxílio da bolsa do Jovem Multiplicador é destinada para aquele que fará a diferença no seu entorno, no seu bairro, escola e família”, afirma. “Para mim é um momento especial, em que entregamos uma política pública que já está dando muito certo no nosso Estado”, diz.

Secretário Mateus Wesp reforçou a importância do Programa
Secretário Mateus Wesp reforçou a importância do Programa - Foto: Alessandro Sasso

O secretário executivo do RS Seguro, Delegado Antônio Carlos Padilha, acompanhou a entrega e reforçou a relevância do benefício para os jovens e compartilhou mensagem de Nelson Mandela. “Todas as pessoas precisam ter as mesmas oportunidades e é importante agirmos ao lado do Estado para buscarmos nossos sonhos”, afirma.

A diretora do POD, Aiesa Carolina Pedroso, compartilhou sua alegria em ver os familiares presentes na entrega. “A imagem desse salão cheio me passa a mensagem de que conseguimos transbordar e atingir, além dos jovens, as famílias. Agradeço a todos por confiarem a nós os seus bens preciosos - que são os seus filhos - e aqui temos a convicção de que formamos vencedores”, diz.

Os impactos do Programa na qualificação dos jovens gaúchos já são perceptíveis, de acordo com o coordenador do Componente de Prevenção do POD e chefe de divisão de Políticas Públicas sobre Drogas, Ederson Ferreira. “Isso é uma responsabilidade do Governo do Estado, pois o pagamento da bolsa com os recursos estaduais é contínuo”, afirma. “O resultado, além da redução de dados de evasão escolar e de criminalidade, é a formação de empreendedores, que certamente trarão frutos para o RS”, afirma.

Os jovens que se tornam multiplicadores devem atuar em seus CJs como líderes, tendo o dever de agregar mais participantes para o Programa de Oportunidades e Direitos (POD) e promover uma cultura de paz nos bairros em que vivem. A bolsa tem a duração de 12 meses.

Processo seletivo

Os jovens que se tornam multiplicadores devem atuar em seus CJ como líderes, tendo o dever de agregar mais participantes para o Programa de Oportunidades e Direitos (POD) e promover uma cultura de paz nos bairros em que vivem. A bolsa tem a duração de 12 meses.

Os jovens são escolhidos por um processo seletivo regulamentado por edital. Eles têm o seu desempenho em atividades avaliado com base no cumprimento de metas.

Sobre o Programa de Oportunidades e Direitos
O POD é executado pela SJCDH e, a partir de práticas de prevenção, atende a população de 15 a 24 anos que vive em territórios de vulnerabilidade social e com altos índices de violência. O atendimento acontece por meio dos Centros da Juventude, que estão localizados nos bairros da capital gaúcha - Cruzeiro, Lomba do Pinheiro, Restinga e Rubem Berta - e nas cidades - Alvorada e Viamão.

Nesses espaços, os jovens têm acesso a atividades educacionais, como cursos profissionalizantes e de idiomas, além de reforço escolar. Eles também têm a possibilidade de serem encaminhados para o mercado de trabalho, participarem de eventos culturais/ esportivos e receberem acompanhamento psicossocial para eles e suas famílias. Os centros são pensados para serem como uma segunda casa de quem os frequenta, promovendo acolhimento e autonomia para a juventude.

POD